"O Rochedo de Tanios" de Amin Maalouf - 3ª Edição de 2002

"O Rochedo de Tanios" de Amin Maalouf - 3ª Edição de 2002

"O Rochedo de Tanios"
de Amin Maalouf

3 Edição de 2002
DIFEL
278 Páginas

«Na aldeia onde nasci, os rochedos têm nome. Há o Navio, a Cabeça do Urso, a Emboscada, o Muro e também os Gémeos, conhecidos ainda pelos Seios do Vampiro. Há sobretudo a Pedra dos Soldados; era aí que outrora se postavam os vigias quando as tropas perseguiam os revoltosos; nenhum local é mais venerado, mais cheio de lendas. No entanto, quando me acontece rever em sonhos as paisagens da minha infância, é um outro rochedo que me aparece. Com o aspecto de um trono majestoso, cavado e como que puído no local do assento, com um espaldar alto e direito, que baixa de cada lado à laia de braços - é o único, creio eu, que tem nome de homem, o Rochedo de Tanios...

Assim começa este romance no qual o leitor fará a provisão de enigmas, de emoções e de peripécias. Nele se encontram, entre outros, um condutor de mulas sábio, um xeque chamado Francis, uma prostituta da Geórgia, um patriarca que a Morte espera, emboscada por detrás da espingarda do cônsul de Inglaterra e essa mulher, Lamia, que transporta a beleza como uma cruz. Nele se encontra, sobretudo, um jovem de cabelos já embranquecidos, que se tornou, por acaso ou fatalidade, no herói de uma estranha lenda.
O Rochedo de Tanios é, finalmente, um romance de aventuras e de fidelidade. Nele se ouve o barulho desse Destino que «passa e volta a passar através de nós, como agulha do sapateiro através do couro a que dá forma.

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Amin Maalouf, nascido no Líbano, é jornalista e romancista. Venceu o Prix des Maisons de la Presse, o Prémio Goncourt, o Prémio Príncipe das Astúrias, o Prémio Calouste Gulbenkian e foi agraciado pela Ordem Nacional do Mérito francesa com o grau de Grande-Oficial. É membro da Academia Francesa desde 2011. Foi chefe de redação e, mais tarde, editor do Jeune Afrique. Durante doze anos foi repórter, tendo realizado missões em mais de sessenta países. A maior parte dos seus livros apresenta um cenário histórico e, à semelhança de Umberto Eco, Orhan Pamuk e Arturo Pérez-Reverte, Maalouf combina factos históricos fascinantes com fantasia e conceitos filosóficos. Numa entrevista, afirmou que o seu papel enquanto escritor consiste em criar «mitos positivos. Escritas com a habilidade de um magnífico contador de histórias, as obras de Maalouf dão-nos uma visão apurada dos valores e comportamentos de diferentes culturas do Médio Oriente, de África e do mundo mediterrânico.

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Etiquetas: Literatura

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